Tudo se constrói em fragmentos na pintura de Annette Skarbek; seu olhar cuidadoso constrói uma ordem a partir das ações do acaso. A tela é a continuação do caminho que começa na colagem, por onde as formas e certezas vão se desfazendo lentamente. Primeiro, as imagens prontas se conectam como numa trama ruidosa a partir dos recortes, depois vem o olho, sempre atento aos mínimos detalhes que a mão e o pincel podem transformar. Cada gesto constrói uma nova possibilidade para aquela primeira imagem, cada pincelada uma nova nota nesta partitura de formas infinitas. É um processo de criação que parte da desconstrução, em que a realidade se dilui e dissipa até que a tinta encontre para ela um novo sentido, uma nova mensagem. O trabalho de Annette prova que a pintura é um ato contínuo.
Annette Skarbek é uma artista plástica curitibana que trabalha principalmente com colagem e pintura, tendo iniciado muito cedo sua carreira nesta área.
Em seu processo de criação, as colagens - feitas de fragmentos de fotos impressas, maximalistas, onde a inclusão é a regra - servem de base às pinturas, de grandes formatos, em óleo sobre linho.
Tais pinturas, que se situam entre o representacional e o abstrato, têm, muitas vezes, o ar de “works in progress” – ou seja, trabalhos em andamento – por seu aspecto inacabado, devido às grandes áreas do fundo branco da tela deixadas intocadas, onde predominam linhas traçadas a lápis, de forma livre, e pelas figuras incompletas.
É uma obra que convida o espectador a presenciar o processo de sua execução – sendo que o deixa aparente, ou mesmo coloca-o em evidência - incitando-o a completar as formas apenas parcialmente colocadas na tela.
Para a artista trata-se de parar quando o que se vê na tela já traduz da forma mais completa e pungente, o que não poderia ser dito melhor, ou mais eficazmente, de uma forma mais elaborada.
As obras quase sempre possuem temas. Em geral, há sempre uma, ou mais, estórias sendo contadas. E o espaço em branco ao redor traz, de certa maneira, a conexão com uma dimensão infinita, onde tudo acontece.
As influências presentes nas telas são múltiplas, desde os grandes cânones da pintura, às estórias em quadrinhos, passando por outras formas de manifestação artística, a questões políticas, culturais ou filosóficas.
A artista é formada em direito, exercendo atividade profissional também nesta área. Em 2013, completou pós-graduação (MA) em Studio Art, pela New York University. Realizou residências artísticas em Nova York, na School of Visual Arts (2014), e em Los Angeles, no Otis College of Arts (2019). Em 2015, estudou na International Summer Academy, em Salzburg.
Participou de inúmeras exposições coletivas e individuais, no Brasil e no exterior, tendo sido premiada por duas vezes no Salão Paranaense, em 84 e 89.
Possui obras no acervo do MON (Museu Oscar Niemeyer, Curitiba), MAC (Museu de Arte Contemporânea) e New York University (Berlin campus).
FORMAÇÃO ACADÊMICA:
PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES COLETIVAS:
PRINCIPAIS PREMIAÇÕES:
Tudo se constrói em fragmentos na pintura de Annette Skarbek; seu olhar cuidadoso constrói uma ordem a partir das ações do acaso. A tela é a continuação do caminho que começa na colagem, por onde as formas e certezas vão se desfazendo lentamente. Primeiro, as imagens prontas se conectam como numa trama ruidosa a partir dos recortes, depois vem o olho, sempre atento aos mínimos detalhes que a mão e o pincel podem transformar. Cada gesto constrói uma nova possibilidade para aquela primeira imagem, cada pincelada uma nova nota nesta partitura de formas infinitas. É um processo de criação que parte da desconstrução, em que a realidade se dilui e dissipa até que a tinta encontre para ela um novo sentido, uma nova mensagem. O trabalho de Annette prova que a pintura é um ato contínuo.
Annette Skarbek é uma artista plástica curitibana que trabalha principalmente com colagem e pintura, tendo iniciado muito cedo sua carreira nesta área.
Em seu processo de criação, as colagens - feitas de fragmentos de fotos impressas, maximalistas, onde a inclusão é a regra - servem de base às pinturas, de grandes formatos, em óleo sobre linho.
Tais pinturas, que se situam entre o representacional e o abstrato, têm, muitas vezes, o ar de “works in progress” – ou seja, trabalhos em andamento – por seu aspecto inacabado, devido às grandes áreas do fundo branco da tela deixadas intocadas, onde predominam linhas traçadas a lápis, de forma livre, e pelas figuras incompletas.
É uma obra que convida o espectador a presenciar o processo de sua execução – sendo que o deixa aparente, ou mesmo coloca-o em evidência - incitando-o a completar as formas apenas parcialmente colocadas na tela.
Para a artista trata-se de parar quando o que se vê na tela já traduz da forma mais completa e pungente, o que não poderia ser dito melhor, ou mais eficazmente, de uma forma mais elaborada.
As obras quase sempre possuem temas. Em geral, há sempre uma, ou mais, estórias sendo contadas. E o espaço em branco ao redor traz, de certa maneira, a conexão com uma dimensão infinita, onde tudo acontece.
As influências presentes nas telas são múltiplas, desde os grandes cânones da pintura, às estórias em quadrinhos, passando por outras formas de manifestação artística, a questões políticas, culturais ou filosóficas.
A artista é formada em direito, exercendo atividade profissional também nesta área. Em 2013, completou pós-graduação (MA) em Studio Art, pela New York University. Realizou residências artísticas em Nova York, na School of Visual Arts (2014), e em Los Angeles, no Otis College of Arts (2019). Em 2015, estudou na International Summer Academy, em Salzburg.
Participou de inúmeras exposições coletivas e individuais, no Brasil e no exterior, tendo sido premiada por duas vezes no Salão Paranaense, em 84 e 89.
Possui obras no acervo do MON (Museu Oscar Niemeyer, Curitiba), MAC (Museu de Arte Contemporânea) e New York University (Berlin campus).
FORMAÇÃO ACADÊMICA:
PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES COLETIVAS:
PRINCIPAIS PREMIAÇÕES: